Viver, Viver é como entrar num espaço
desconhecido
E ires alimentando o teu ego humano o mais que
conseguires
Sem nunca passares despercebido
Sem nunca ninguém ouvires!
Sem perderes o sentido vais tomando o aroma do açúcar
Que te prende numa montanha russa de sabores
Levando-te a viver e a amar
(As cores! O que importam são as cores!)
Preso ao sabor das cores e ao aroma do doce
Vais caindo numa vida normal e banal
Alimentando a esperança precoce
De um amor que o mundo nunca viu igual
Vives na ilusão do sentimento
Vives na corrosão do pensamento
Que depressa se estende ao corpo
E te consome de dentro para fora.
Quase a morrer ouves a doce voz do amor
Que te dá o ultimo grão de açúcar, enquanto ris...
(Meu amor! Amo-te tanto! Não me abandones neste
mundo!)
Minha princesa, como esperavas tu num mundo cheio
de açúcar
Não teres cáries?