quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Eu


“Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade, não sei com que sinceridade falo.”


Não sei quem sou, e se alma tenho;
Se alguma vez me a deram, ou se não a tenho.
Quando escrevo para sentir.
Com o que sinto eu agora?
Se esta não é alma que tenho, aquela pela qual sou por fora.
Sou um eu, que miseravelmente eu não serei.
Da conquista à derrota, eu.
Mas serei sempre eu, ao qual os outros verão que serei eu, mas que não saberão que eu sou,
O que ninguém sabem quem é.
Pura e simples contradição do meu ser.
Haverá alguém mais corajoso que eu, que me consiga dizer quem realmente sou ?
Se  houver de certeza que eu não sou, pois, os meus olhos não vêm o que os outros vêm quando olho para mim.
Sou simplesmente eu.

Tiago Mindrico

2 comentários:

Raquel disse...

Gostei muito, tens muito potencial, digo mesmo ''jeito''. continua assim =)

Beatriz Carolino disse...

És tu e isso basta para escreveres textos como este. Excelente!