“Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade, não sei com que sinceridade falo.”
Não sei quem sou, e se alma tenho;
Se alguma vez me a deram, ou se não a tenho.
Quando escrevo para sentir.
Com o que sinto eu agora?
Se esta não é alma que tenho, aquela pela qual sou
por fora.
Sou um eu, que miseravelmente eu não serei.
Da conquista à derrota, eu.
Mas serei sempre eu, ao qual os outros verão que
serei eu, mas que não saberão que eu sou,
O que ninguém sabem quem é.
Pura e simples contradição do meu ser.
Haverá alguém mais corajoso que eu, que me consiga
dizer quem realmente sou ?
Se houver
de certeza que eu não sou, pois, os meus olhos não vêm o que os outros vêm quando
olho para mim.
Sou simplesmente eu.
Tiago Mindrico
2 comentários:
Gostei muito, tens muito potencial, digo mesmo ''jeito''. continua assim =)
És tu e isso basta para escreveres textos como este. Excelente!
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