segunda-feira, 31 de maio de 2010

Primavera em Paris

Escorre lágrimas pelas paredes,
Ouiço uma voz ao fundo.
Tudo é simples e perfeito,
Ninguém mudará o mundo.

A voz é calma e macia
Que me toca na face, e acaricia.
É pena nã poder ver o teu sorriso,
Pois a sala está demasiado, vazia

Por favor não deixes isto acontecer .
Ondas negras cheias de canções
Embaladas pelo vento .
Onde um dia ao anoitecer,
Vieram-me acordar.
De um sono profundo e escondido,
Para poder apreciar
As nuvens do céu perdido.
Estavas tu, onde me embalvas,
Mas não sabia quem eras,
Nem porque cantavas. :

Não....Há nada de nada.
De que me arrependa.
Caminho é a estrada,
Da solidão que me algema

Adormeci calmo no teu peito,
Não foi nada do que pedi.
Foi apenas do teu jeito
Calmo e sereno.
Que me empurraste contra ao peito.
Nas estrelas flutuantes
Debaixo do nossos pés,
Estava um planeta de habitantes,
À espera de te ver, sorrir
Todos sabem que tu és.
Um dia viram-te partir .
Nas nuvens do céu perdido,
Onde tu me embalvas,
Nunca ninguém tinha esquecido,
Nem porque cantavas. :

Não....Há nada de nada.
De que me arrependa.
Caminho é a estrada
Da solidão que me algema.
Não ...há nada de nada.
A solucção é o problema,
Deste sonho malfado.
Pois “Viver” é o meu lema.
Não posso ficar parado,
Por ti...

Nem tudo é perfeito mas basta tentar ver, ou tentar perceber que o mundo transforma-se num local bem melhor para viver.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu não acredito...

Os passaros cantam,
As nuvens voam
No céu azul em que ninguem pode tocar.
As vozes que ecoam
Na minha mente,
Que nunca mais vou escutar.

Eu não acredito,
Que tudo um dia isto vai acabar.
Sim eu nunca dezisto,
De fazer o sentimento perdurar.

As pessoas passam atarefadas,
As crianças saiem para a rua,
Na esperança de aproveitar a vida.
Debaixo de uma lua,
Que acompanhou a minha dor.
Debaixo do sol,
Foi ele que um dia sonhou com o amor.
O céu estrelado e um fundo azul de pano,
As colinas gritam com furor,
De uma furia sem rancor.

Por vezes lutamos,
Para preservar o que mais gostamos.
Por vezes choramos,
Sem saber o que iremos querer,
Mas eu não acredito
Que tudo um dia vai morrer.
Eu não vou deixar de fazer aquilo que quero
Só porque os outros dizem o que tenho de fazer.